Há o início.
Há o que havia antes do início.
Há o que havia antes de haver o que havia antes do início.
Há a existência.
Há a não existência.
Há o que havia antes da não existência.
Há o que havia antes de haver o que havia antes da não-existência.
Subitamente, passou a existir a não-existência.
Mas, nessa existência da não-existência,
não entendo o que é que de facto existia ou não existia.
Por isso, embora já tenha dito alguma coisa, não sei de que estou a falar.
Terei mesmo dito alguma coisa?
ou não disse nada?
Chuang Tse
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